Caricatura Emílio Dantas
Faz tempo que acompanho o trabalho dele, desde o tempo que estudamos juntos no Martins, ele fez o papel de uma Barata num trabalho de literatura da época do colégio, sempre teve essa veia artística.
Já foi músico, numa banda que tocava na varanda do prédio pra todo mundo na rua ouvir.
Já fez a voz dos personagens numa paródia do antigo Carrossel, foi uma das coisas mais engraçadas que ouvi na minha adolescência.
Foi uma referência em desenho, já que desenhou todos os nossos professores como bichinhos da Parmalat.
Mas o tempo passa, o colégio também ficou no passado, hoje o cara já lançou CD, já atuou na TV e no cinema agora no Teatro ele tá esculachando na peça Cazuza – Pro dia nascer feliz, o musical.
Fomos vê-lo no último domingo (27) e com 10 minutos de peça esqueci que quem tava lá era o Emílio, porque não era ele, era o Cazuza.
No final da peça esperamos pra falar com ele e com a mesma simpatia de mais de 10 anos atrás nos tratou com carinho e quando lembrei que tinha uma caricatura minha feita por ele, ele disse: – pois é, agora quero a minha (rs)
Então, nada mais justo…
Emílio, meu querido, o céu é o limite e sem sombra de dúvidas, plagiando suas palavras, SE MATE DE VIVER!